Processo eletrolítico usado na degradação de efluentes têxteis e avaliação de seu potencial toxicológico e ecotoxicológico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Mariana Lopes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95011
Resumo: A questão da qualidade da água é um assunto de grande importância para a sociedade como um todo. Com o aumento da populaçao acontece o aumento da demanda por água limpa, além do aumento da poluição nos corpos d’água. A indústria têxtil representa uma grande fonte poluidora, considerando seu alto gasto de água para os processos de beneficiamento dos tecidos, lançando uma grande quantidade de efluentes. Esses efluentes são ricos em sais e corantes liberados durante o processo de tingimento, que podem causar diversos danos a biota aquática e consequentemente ao ser humano. O presente trabalho visou o estudo de um reator eletrolítico utilizando um anodo 70%TiO2/30%RuO2 para o tratamento de diferentes efluentes têxteis simulados, contendo os corantes têxteis Acid Red 151 e Acid Blue 40. Foram usadas diferentes condições experimentais, como corrente e concentração de eletrólitos. Foram avaliadas variáveis como absorbância, pH, condutividade elétrica e concentração de Cl2 das amostras após o tratamento para avaliação da degradação e calculado também o gasto energético e custo do processo. Também foram realizadas avaliações ecotoxicológicas com Saccharomyces cerevisiae e com microecossistemas simulados conhecidos como colunas de Winogradsky, para avaliação do crescimento do perífiton sob presença dos efluentes com e sem tratamento. Observou-se que o tratamento foi capaz de remover satisfatóriamente a cor do efluente após poucos minutos de tratamento (5 min), e que após tratamentos mais longos (30 min) o efluente se tornou tóxico para S. cerevisiae. Nos testes com colunas de Winogradsky também observou-se que quanto maior o tempo de tratamento maior a interferência no ecossistema, levando à diminuição no número Chlorophyceae e grande aumento no número de Cyanophyceae. Isso...