Reação de trans-splicing in vitro utilizando extrato nuclear livre de células e sequencia parcial de alfa tubulina de Trypanosoma cruzi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Arnosti, Lis Velosa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88008
Resumo: A família Trypanosomatidae compreende um grande número de protozoários parasitas, incluindo importantes agentes etiológicos de doenças humanas. Entre os causadores de doenças, destaca-se o Trypanosoma brucei (responsável pela Doença do Sono) e o Trypanosoma cruzi (agente causador da Doença de Chagas). Ambos possuem como mecanismo de processamento dos seus mRNAs o “trans-splicing”, que envolve a excisão de íntrons e a união dos éxons de dois transcritos independentes, o splice-leader, e o pré-mRNA aceptor. As reações de cis e trans-splicing in vitro com extrato nuclear de células HeLa já foram padronizadas e utilizada como modelo em diversos experimentos. Entretanto, em tripanosomas, as únicas referências sobre a reação de transsplicing in vitro são de Vianna et. al., (2001) e Skaked et. al., (2010), com extratos de parasitas preparados de modos diferentes. A reação com células permeáveis do Trypanosoma cruzi foi usada como modelo para análise de drogas tripanocidas na reação de trans-splicing (Barbosa et. al., 2007); porém, não é um sistema livre de células conforme mencionado acima. Diante disso, este trabalho propõe reproduzir a reação de “trans-splicing” in vitro com extratos nucleares livre de parasitas utilizando as formas epimastigotas de T. cruzi e/ou as formas prociclicas de T. brucei e uma sequência parcial de alfa tubulina de T. cruzi como pré-mRNA aceptor. A padronização desta reação in vitro possibilitará avanços no entendimento da maquinaria do trans-spliceossomo, tornando-se também um modelo interessante para avaliação de mecanismo de ação de drogas tripanocidas