Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
0010 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Janiclei de Fátima Arone [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/258388
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Resumo: |
Quando nos referimos aos professores que ensinam Matemática nos anos iniciais, estamos considerando, quase sempre, professores formados no Curso de Pedagogia e que ministram aulas, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, que envolvem conteúdos do conhecimento matemático. A formação inicial dos pedagogos, muitas vezes, não contempla os saberes necessários para que os professores possam ministrar as aulas de Matemática. Diante desse panorama, os saberes experienciais, que segundo Tardif (2002) são produzidos pelos docentes por meio da vivência de situações específicas relacionadas ao espaço da escola e às relações estabelecidas com alunos e colegas de profissão, assumem relevância ao buscarmos compreender as práticas docentes. Com essa perspectiva, a presente pesquisa tem como objetivo estabelecer uma discussão sobre as práticas das docentes das séries iniciais do Ensino Fundamental no processo de ensino e aprendizagem das operações fundamentais com números naturais. A pesquisa segue uma abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de observação em espaços de trabalho coletivo, um questionário respondido por 11 professoras e que teve como objetivo compreender a aprendizagem dos professores e a sua relação com a Matemática, tanto em sua vivência como discente, quanto em sua docência em sala de aula, e entrevistas do tipo semiestruturado com três professoras. Os resultados obtidos indicam que a maioria das docentes tem a percepção de que a sua formação inicial não foi suficiente para suprir as demandas diárias em sala de aula. Há professoras que, em sua formação inicial, não tiveram qualquer carga horária destinada a conteúdos de Matemática e de Metodologia do Ensino de Matemática. A formação continuada e a troca de experiências com outros docentes tiveram impacto significativo no desenvolvimento profissional das professoras. Em sua prática, as professoras fazem uso das novas tecnologias, utilizando recursos disponíveis na internet, como jogos, vídeos e sites de ensino. As professoras utilizam materiais concretos como o material dourado para o desenvolvimento da aprendizagem das operações, em especial, da adição e da subtração. No caso da multiplicação e da divisão, nos discursos de algumas professoras ainda é presente a valorização da tabuada decorada. As professoras afirmaram que, ainda que os alunos tenham dificuldades, o cálculo mental é trabalhado nas práticas, apesar de prevalecer uma visão do cálculo mental como aplicação de algoritmos sem usar o registro escrito. As professoras têm autonomia na escolha do material didático adotado, o que as leva a pesquisar e selecionar livros e outros textos para que possam desenvolver os conteúdos previstos no Currículo. |