Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Munhoz, Glaucia de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105085
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Resumo: |
Este é um estudo de caráter exploratório-descritivo, sobre as trajetórias vivenciadas por um grupo de egressos, ex-funcionários, do Banco do Brasil. O recorte empírico foi a cidade de Maringá (PR). Tais desligamentos foram frutos da implementação de um instrumento gerencial conhecido por Programa de Desligamento Voluntário (PDV) em julho de 1995. Buscou-se compreender o espaço anterior ao PDV, com suas implicações e imbricações incorporadas, combinando uma contextualização do avanço neoliberal, com o intuito de auxiliar no entendimento desse processo de desligamento, com as trajetórias pessoais vivenciadas por seis funcionários durante e após o processo de adesão ao referido programa. Diante disso, nossa tese se propõe a identificar e analisar o quanto à construção do novo espaço contém de negação e de continuidade em relação à atividade exercida no Banco, bem como as possíveis contradições inerentes aos mesmos, levando em conta o papel da cultura organizacional e sua ruptura, representada por seu poder e ideologia, ensejando no passado à construção de uma identidade coletiva dos funcionários do Banco do Brasil, e após a indicação dos elegíveis ao PDV, uma (des)construção desta mesma identidade. Concluímos que o desaparecimento dessa identidade coletiva afetou a auto-estima de alguns e, a outros possibilitou, após o espaço ceifado, emergir o reconstruído, evidenciando que os egressos pesquisados souberam ou aprenderam a alterar suas histórias, deixando a condição de vítimas e passando a sujeitos participantes e efetivos em um novo espaço. |