Gestão ambiental em pequenas propriedades olerícolas: avaliação e priorização de danos ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Décio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242593
Resumo: Algumas práticas inadequadas de cultivos nas propriedades rurais podem promover consequências negativas ao meio físico, biótico e antrópico. No cenário das pequenas propriedades agrícolas brasileiras, a olericultura exerce um papel importante tanto para produção de alimentos quanto para geração de renda. Entretanto, a produção de olerícolas requer uma constante interação com o ambiente que resulta em benefícios econômicos e também danos ambientais. Sendo assim, torna-se necessário conhecer e priorizar esses danos, para melhoria das técnicas de manejo da produção e aprimoramento no processo de gestão. Nesse contexto, aperfeiçoar às técnicas de maneira a entender e mitigar os danos ambientais, torna possível propor rotinas de gerenciamento que garantam a otimização de processos e ações nas pequenas propriedades. O presente trabalho, tem como objetivo, descrever os aspectos ambientais das atividades de produção em pequenas propriedades olericolas identificando os danos ambientais e suas consequências. O estudo foi realizado em três pequenas propriedades agrícola dentro dos municípios de Araçoiaba da Serra - SP e Capela do Alto – SP. Para tanto foram levantados dados sobre os danos ambientais de cada propriedade e organizado em uma tabela. Para melhor compreensão a respeito da gestão das pequenas propriedades rurais, aplicou se um questionário para os olericultores. Um método para ponderação dos danos ambientais foi aplicado. Essa ponderação permitiu uma pré priorização identificando os danos por meio dos atributos Intensidade, amplitude, temporalidade e reversibilidade. Para refinar a ponderação e priorizar os danos ambientais mais significativos, tais informações foram empregadas numa matriz de priorização da gravidade, urgência e tendência (GUT). Os resultados obtidos após o uso da matriz GUT, mostrou que para cada propriedade rural as prioridades de gerenciamento dos danos foram diferentes. A priorização no gerenciamento do dano na propriedade 1 é com relação ao reservatório de água; a propriedade 2 é saúde e segurança ocupacional; e os danos a serem priorizados da propriedade 3 é relacionado a perda de produtividade. A gestão ambiental nas pequenas propriedades olerícolas, busca manter um desenvolvimento econômico adequado, gerenciando os danos ambientais e em contrapartida, assegurar a proteção e preservação dos recursos naturais.