Investigação das potencialidades de complexos pirazólicos de Pd (II) no desenvolvimento de novas metalo-drogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Barra, Carolina Valério [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97916
Resumo: A quimioterapia é uma das principais formas de combate ao câncer. Sendo assim, muitas pesquisas vêm sendo feitas com o objetivo de desenvolver compostos que solucionem, ou minimizem, os problemas decorrentes deste tipo de tratamento, como os efeitos colaterais e a resistência que as células desenvolvem aos medicamentos. Os pirazóis e seus complexos são conhecidos por possuírem atividade antitumoral, antiinflamatória, antibacteriana e antipirética. Tendo em vista estas propriedades, ligantes pirazólicos foram utilizados na síntese de complexos de paládio(II) com a finalidade de obter compostos com atividade antitumoral. A escolha deste metal foi baseada na similaridade entre sua química de coordenação e a da platina(II), cujos complexos, como a cisplatina e a carboplatina, são amplamente utilizados como agentes antitumorais. Neste contexto, o presente trabalho descreve a síntese, caracterização e avaliação da atividade antitumoral de duas séries de compostos paládio(II) de fórmula geral [PdX2(HdmIPz)2] {HdmIPz = 3,5-dimetil-4-iodopirazol; X = Cl (1), Br (2), I (3), SCN (4)} e [PdX2(HmPz)2] {HmPz =4-metilpirazol; X = Cl (5), Br (6), I (7), SCN (8)}. Os compostos foram caracterizados por análise elementar, espectroscopia vibracional na região do infravermelho, ressonância magnética nuclear de 1 H e 13 C{ 1 H}, termogravimetria e análise térmica diferencial. Os complexos sintetizados e os ligantes livres foram submetidos a testes de atividade citotóxica frente a células tumorais murinas. A cisplatina foi usada como droga padrão, sendo submetida às mesmas condições. A citotoxicidade dos compostos 1-4 também foi avaliada frente a macrófagos peritoneais de camundongos