Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Elisa Franco [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/144436
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Resumo: |
O Brasil é o maior produtor e exportador de café, sendo responsável por 32% da produção agrícola mundial. Este vasto cultivo do café, concentrado principalmente na região sudeste do país, implica na geração de alta quantidade de resíduos provenientes do processo de remoção da casca. A casca do café pode ser removida do grão a partir de dois principais processamentos: via seca e via úmida. Como medida de redução do impacto ambiental e promoção das características tecnológicas dos resíduos, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades antioxidantes de extratos hidroalcoólicos obtidos para as diferentes cascas de café, buscando as melhores condições de extrato a ser aplicado ao óleo de soja a fim de obter informações sobre o potencial redutor da oxidação. A produção do extrato seguiu um delineamento central composto rotacional, variando a proporção de etanol (de 41 a 98%) e o tempo de aplicação do ultrassom (11 a 68 min) no meio. Como resposta ao planejamento experimental, obteve-se o rendimento de volume de extrato, o teor de compostos fenólicos totais e a atividade antioxidante pelos métodos de DPPH e FRAP. Melhores resultados foram encontrados para extratos de cascas obtidas por via seca utilizando solventes hidroalcóolicos com proporçõesentre 40 e 50% de etanol por 40 a 60 minutos de aplicação de ultrassom. O óleo de soja foi adicionado de extrato de cascas de café obtido com melhores condições de extração, na concentração de 200 mg/kg de compostos fenólicos, e também adicionado de antioxidantes sintéticos BHA e TBHQ na mesma concentração. Os tratamentos foram submetidos ao aquecimento acelerado em estufa a 60°C por 20 dias e avaliados quanto à estabilidade oxidativa. Embora o antioxidante TBHQ tenha apresentado melhor eficiência na inibição da oxidação, o extrato de cascas de café apresentou efeito sinergístico quando utilizado com o sintético, retardando o aparecimento de produtos da degradação, possibilitando, assim, a redução na concentração do antioxidante sintético a ser aplicado ao óleo. |