Caracterização dos agricultores familiares: agentes multiplicadores : em assentamentos rurais da região de Andradina (SP)

• Ano de defesa: 2006
• Autor(a) principal: Simões, Ana Cláudia [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Assentamento rural; Reforma agraria - Andradina, Região de (SP); Desenvolvimento rural - Aspectos econômicos; Desenvolvimento rural - Aspectos sociais; Agente multiplicador; Agricultura familiar - Aspectos sociais; Agricultura familiar - Aspectos econômicos; Multiplying agents; Agricultural nestings; Family agriculture
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98843

Este trabalho teve como objetivo geral fazer uma caracterização sócio-econômica de agricultores familiares, com perfil de agentes multiplicadores, dos Assentamentos Anhumas, Belo Monte, Orlando Molina, Rio Paraná, São Joaquim, Terra Livre e Timboré nos municípios de Andradina/Castilho/Murutinga do Sul (SP). Para isso foi aplicado um questionário junto a 51 agentes multiplicadores selecionados para a pesquisa. A aplicação desse questionário possibilitou o levantamento das características desses agentes, de suas famílias e do lote e sua relação com o meio ambiente. Foi constatado que em todos os lotes a mão-de-obra é exclusivamente familiar. A pecuária leiteira é a atividade predominante, apesar da baixa tecnificação e produtividade, esses agentes buscam alternativas de melhorar o sistema de produção. As condições de moradia são satisfatórias, grande parte das famílias adquiriu bens de consumo. A conservação do meio ambiente ainda é incipiente, com elevada taxa de utilização de produtos químicos e inexistência de áreas de reflorestamento ou preservação natural. A organização desses agentes não ocorre na fase de produção, mas somente no processo de comercialização do leite, apesar disso esse sistema está resistindo e se perpetuando. A assistência técnica é insuficiente para atender toda a demanda, o que se reflete na baixa produtividade de algumas das principais explorações, sendo necessário maior investimento do governo nos órgãos responsáveis pela assistência técnica nos Assentamentos estudados.