Colina em rações para tilápia do Nilo: desempenho produtivo e respostas hematológicas antes e após o estímulo a frio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Fernandes Junior, Ademir Calvo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95219
Resumo: Essa pesquisa teve por objetivo avaliar o desempenho produtivo da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) arraçoada com níveis crescentes de colina nas dietas. O período experimental foi de 109 dias. Foram utilizados 192 alevinos com peso médio inicial de 4,0 gramas, distribuídos em 32 tanques-rede de 200 L, numa densidade de seis peixes por tanque rede, sendo os tanques-rede alojados em aquários de 1000 L. O conjunto de aquários era dotado de sistema de filtragem de água por meio de biofiltro e sistema de aquecimento, sendo a temperatura mantida a 25,3 ± 0,2ºC. As rações foram formuladas de modo a apresentar 28,0% de proteína digestível e 3100,0 kcal ED/kg de dieta com mesma concentração de aminoácidos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. As rações foram suplementadas com colina (cloreto de colina 60,0%) de modo a apresentarem 100,0; 200,0; 400,0; 600,0; 800,0; 1000,0 e 1200,0 mg de colina por quilograma de ração, além de uma ração isenta de suplementação. Não foram observadas diferenças estatísticas para ganho de peso, taxa de sobrevivência e conversão alimentar aparente, porcentagem de extrato etéreo do filé e concentração de lipídeos no plasma. No entantohouve diferença estatística para o índice hepatossomático e porcentagem de extrato etéreo do fígado, sendo que 800,0 mg de colina/kg de dieta determinou maior ação lipotrófica. O oposto foi observado nos peixes do tratamento isento de suplementação. Concluiu-se que os diferentes níveis de colina não melhoram o desempenho produtivo dos peixes, pois a dieta basal supostamente supriu a exigência do peixe para colina, entretanto, a suplementação favoreceu a melhora no estado do fígado.