Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sayonara Guimarães da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103041
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Resumo: |
No estado do Rio Grande do Norte, a exemplo de todo o semi-árido nordestino, os aqüíferos fissurais em terrenos cristalinos são caracterizados por apresentar freqüentemente elevado conteúdo de sais e baixas vazões, onde aproximadamente 40% dos poços perfurados têm fluxo abaixo de 200 l/h, independentemente do grau de salinidade da água. Do restante, somente 27,9% fornecem água doce (com teor de resíduo seco abaixo de 1000 mg/l). A deficiência na circulação das águas subterrâneas resulta em altas salinidades e concentrações de cloreto (até 36,7 g/l de resíduo seco (RS) e 15 g/l de Cl) em determinadas regiões e baixas vazões (média de 1 a 3 m3/h) de um modo geral. Foram identificados dois grupos principais de águas: um grupo predominantemente Na-Cl, com Ca e Mg em concentrações secundárias, característico das regiões centro-norte e leste e outro grupo com composição mais variável, em que por vezes, o HCO3 predomina sobre o Cl e os cátions divalentes (Ca e Mg) aumentam de importância, presente nas regiões sul e oeste. As águas das regiões leste e centro-norte apresentam salinidade média elevada (5774.37 mg/l e 5125.43 mg/l de resíduo seco, respectivamente); enquanto o sul e o oeste do estado possuem águas com menor concentração média de sais (1872.60 mg/l e 1699.32 mg/l de resíduo seco, respectivamente). O processo de salinização dos aqüíferos fissurais tem origem em duas escalas: (i) através de mecanismos que atuam em escala regional, na qual os principais elementos que interferem na qualidade de água são o clima e a morfologia do relevo, que determinam a quantidade de água a ser evaporada e a qualidade das águas superficiais (fatores de extrema importância, já que estas águas abastecem os aqüíferos) e (ii) através de fatores que atuam em escala local ou até mesmo pontual, como (a) a liberação de significativas... |