Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ohara, Rie |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153616
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Resumo: |
A espécie Terminalia catappa L. (Combretaceae) é uma planta conhecida no Brasil como “amendoeira”, “amendoeira da praia” ou “chapéu-de-Sol” e é utilizada popularmente na Ásia para o tratamento de hepatite, diarreia e disenteria. Essa planta medicinal faz parte da Farmacopeia Caribenha para o tratamento de gastrite e infecção urinária. A partir de sua indicação popular, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antiulcerogênico da infusão das folhas de Terminalia catappa (IFTC) no combate aos efeitos lesivos gástricos promovidos pelo uso do etanol, anti-inflamatório não esteroidal (AINE) e isquemia e reperfusão (I/R) em ratos. Para tanto, foram utilizados modelos experimentais agudos em que os animais receberam diferentes doses de IFTC e depois foram submetidos a indução de lesão por agente deletério (etanol, AINE ou I/R). A avaliação do efeito curativo ocorreu a partir da implantação da lesão gástrica nos animais e posteriormente foi realizado o tratamento pela via oral nos diferentes grupos experimentais por períodos que variaram de 3 à 6 dias consecutivos. Foram analisados os parâmetros macroscópicos como a área de lesão e parâmetros bioquímicos relacionados aos sistemas antioxidantes e anti-inflamatórios (superóxido dismutase, glutationa reduzida, catalase, mieloperoxidase, peroxidação lipídica). Foi possível constatar que o tratamento prévio com IFTC não é capaz de prevenir o surgimento das lesões gástricas induzidas por etanol ou I/R mas é capaz de reduzir as lesões por AINE na dose de 300 mg/kg. Entretanto, o tratamento com IFTC durante 3 dias pós-I/R foi capaz de reduzir significativamente a área de lesão bem como diminuir a atividade da mieloperoxidase. Os resultados apresentados indicam que a atuação da IFTC como antiulcerogênico se dá pela ação anti-inflamatória e não pela atuação dos sistemas antioxidantes. |