Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Caetano, Maicon Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154405
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Resumo: |
Em serviços de saúde, a garantia de qualidade é prioritária. Neste cenário, a permanência ou ocorrência primária de micro-organismos é considerada a principal fonte de contaminação ou infecção em humanos. Além do que, as infecções fúngicas tiveram enorme importância nos últimos anos, com destaque para as espécies: Candida albicans e Aspergillus fumigatus. O uso do gás ozônio (O3) pode elevar os padrões de qualidade do ar e superfícies por redução da carga microbiana, dada à oxidação de compostos e, consequentemente a morte celular, sem deixar resíduos tóxicos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano do gás O3 sobre ar e superfícies de ambientes. Para isto, foram utilizados dois equipamentos geradores de O3 da OZON®, em dez salas, onde foram coletadas amostras com swab antes e após o O3, sobre superfícies de bancadas, paredes e chão, no tempo de uma hora. O ar ambiental também foi avaliado, com uma placa de meio de cultura aberta contendo Brain Heart Infusion Agar DIFCO® (BHI) em todas as salas, antes e após o O3. A atividade antifúngica foi testada, por meio de placas contendo BHI, contaminadas com culturas de C. albicans e A. fumigatus e avaliadas pelos dois aparelhos geradores de O3, pelo tempo de uma hora, sobre as variáveis: distâncias, direcionamentos e ar condicionado ligado e desligado. Os resultados foram obtidos com base no número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Os dois aparelhos mostraram atividade antimicrobiana, com diminuição do número de UFC, comparadas as placas controles. As superfícies de chão e bancadas apresentaram maior número de UFC, e ao mesmo tempo, maior inibição pelo O3. Observou-se uma associabilidade entre as distâncias e direcionamentos, interferindo assim na atividade antifúngica produzida pelo O3. A levedura C. albicans mostrou-se mais sensível ao O3 do que o fungo filamentoso A. fumigatus. Ressalta-se ainda que, os testes realizados com o ar condicionado desligado apresentaram melhor atividade antifúngica, independente da espécie e aparelho ozonizador. Este recurso rápido, de fácil condução, poderá compor os protocolos de higienização e desinfecção hospitalar, uma vez que, microorganismos são eliminados das superfícies e ar. |