Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Policastro, Vivian Barnabé [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138322
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Resumo: |
Overdentures retidas por um implante têm sido apresentadas como uma opção de tratamento para pacientes que apresentam problemas relacionados à retenção e estabilidade de suas próteses totais inferiores, podendo representar uma alternativa à reabilitação com overdentures retidas por dois implantes. O objetivo deste estudo foi avaliar a movimentação da prótese total superior em usuários de overdentures mandibulares retidas por um ou dois implantes durante a mastigação de dois alimentos teste. Vinte e um pacientes usuários de próteses totais bimaxilares novas foram divididos em dois grupos e posteriormente submetidos à instalação de um (G1; n=11) ou dois (G2; n=10) implantes na região anterior da mandíbula. Após 4 meses foram instalados pilares o’rings sobre os implantes e realizou-se a captura das cápsulas e anéis de retenção por meio de alívio e reembasamento das próteses totais inferiores. Um cinesiógráfo foi utilizado para registrar a movimentação da prótese total superior, nos seguintes períodos: antes da cirurgia (baseline), 3, 6 e 12 meses após a ativação dos implantes, durante a mastigação voluntária de dois tipos de alimentos teste, pão e poliéter. O teste de ANOVA de três fatores de medições repetidas mistas seguido pelo teste de Bonferroni foram utilizados na análise dos dados (α=0,05). Para o eixo vertical, houve uma menor intrusão da prótese total superior quando os pacientes apresentavam prótese total convencional inferior (µ=0,60±0,28 mm), em comparação aos períodos 3 meses (µ=0,79±0,40 mm), 6 meses (µ=0,89±0,63 mm) e 12 meses (µ=0,93±0,71 mm) após ativação dos implantes. Ainda, pacientes reabilitados com overdentures retidas por 1 implante obtiveram uma maior intrusão da prótese total convencional superior (µ=0,95±0,55 mm) em comparação com aqueles reabilitados com overdentures mandibulares com 2 implantes (µ=0,65±0,46 mm). Observou-se que houve um deslocamento da prótese total superior em direção inferior apenas quando os pacientes utilizavam PT convencional mandibular (µ=0,23±0,23 mm), sendo que essa deslocamento foi significante apenas em comparação ao período de 12 meses após a ativação dos implantes (µ=0,14±0,25 mm). Para o eixo anteroposterior, observou-se que houve em pacientes reabilitados com 1 implante um maior deslocamento da prótese total superior em direção para anterior no período de 12 meses (µ=0,97±0,77 mm), em comparação ao baseline (µ=0,44±0,33 mm), 3 meses (µ=0,43±0,42 mm) e 6 meses (µ=0,49±0,67 mm). Ainda, no período 12 meses, foi observado que o deslocamento da PT para anterior foi maior nos pacientes reabilitados com 1 implante (µ=0,97±0,77 mm) em comparação aos pacientes reabilitados com 2 implantes (µ=0,26±0,63 mm). Conclui-se que: (1) reabilitação com overdentures mandibulares retidas por um ou dois implantes promove uma maior intrusão da prótese total superior; (2) após substituição de próteses mandibulares convencionais por overdentures, não se observou um deslocamento em direção inferior da prótese total superior; (3) overdentures mandibulares retidas por um implante promoveram uma maior intrusão vertical e movimentação para anterior da prótese total superior; (4) o tipo de alimento não influenciou na movimentação da prótese total superior. |