Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fonseca, Adriano Ezequiel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204944
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Resumo: |
O objetivo geral foi verificar, para o período 2011 a 2017, como a aplicação do Artigo 14 (A14) do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) pelas prefeituras municipais constituiu-se em uma alternativa concreta de geração de renda para os agricultores familiares da Região Administrativa de Ribeirão Preto, diante dos limites representados pela monocultura canavieira. Como base teórico-conceitual, usou-se a noção de território e de circuitos curtos de comercialização de alimentos. Território é uma representação econômica e política de uma região/espaço, no caso estudado muito influenciado pelos interesses de grandes empresários sucroalcooleiros e canavieiros. Circuito curto prevê aproximação entre agricultores e consumidores, melhoria na qualidade nutricional e ecológica dos alimentos e promoção na vida de pequenos agricultores, pontos inclusos no PNAE. Abordaram-se variados estudos e estatísticas de avaliação do A14 do PNAE em situações diversas, que permitiram criar métricas para avaliar a atuação das 25 prefeituras da RARP. Como resultado geral, observou-se que os limites impostos pela estrutura canavieira, em termos de uso do solo e controle da posse da terra, levaram a um desempenho do A14 abaixo do observado em outras regiões paulistas e de outros estados. Tão somente um município cumpriu, com muita instabilidade, o mínimo de gasto previsto no A14. As compras não se efetivaram, em sua grande maioria, junto aos agricultores da região, predominando aquelas feitas junto a associações e cooperativas. Entende-se que não se conseguiu criar um novo pacto entre prefeituras e agricultores familiares locais, que significasse maior integração dos mesmos no PNAE, de forma específica, e em políticas públicas, de forma ampla. |