Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Otoboni, Maria Eduarda Facioli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255191
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Resumo: |
A batata-doce (Ipomoea batatas) é uma hortaliça com papel de destaque na agricultura, devido à importância econômica e social, porém, os estudos relacionados com a cultura são escassos, principalmente no que diz respeito à recomendação de genótipos para as regiões de cultivo. Adicionado a isso, o número reduzido de cultivares registradas impacta na baixa produtividade nacional. Estudos de interação genótipo x ambiente (GxE) e adaptabilidade e estabilidade são essenciais na identificação de genótipos superiores. Nesse sentido, objetivou-se realizar a caracterização morfológica e seleção de genótipos avançados de batata-doce para lançamento como novas cultivares. Foi realizado um teste de Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade (DHE) e nove ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU). O DHE foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, parcela de uma linha composta por 17 plantas, espaçadas a 0,35 m. Para os ensaios de VCU, foi adotado delineamento em blocos casualizados, com parcela de uma linha de três metros composta por nove plantas, em espaçamento de 0,33 m. Foram avaliados 13 genótipos de batata-doce, além de seis cultivares comerciais no teste de DHE e duas cultivares comerciais nos ensaios de VCU. Foi realizada análise conjunta dos dados para identificação da interação GxE. Para adaptabilidade e estabilidade, foram utilizadas dois métodos, MHPRVG e regressão bissegmentada de Cruz, Torres e Vencovsky (1989). Foi identificado efeito significativo para genótipo e ambiente, além da interação GxE, indicando a variabilidade genética do conjunto de genótipos, bem como a resposta diferente dos mesmos frente às variações ambientais. Os genótipos CERAT24-04, CERAT31-01, CERAT56-23 e CERAT60-05 foram os mais produtivos e mais promissores pelas metodologias avaliadas. CERAT21-21 foi superior às cultivares comerciais pela metodologia MHPRVG, e demonstrou-se adaptável e estável também pela metodologia de Cruz, Torres e Vencovsky, sendo assim, um genótipo passível de lançamento. Dentre os genótipos avaliados, três foram registrados como novas cultivares comerciais CERAT21-21 (Unesp Maria Rita), CERAT24-04 (Unesp Maria Eduarda) e CERAT31-01 (Unesp Maria Isabel). |