Gênero e subversão em The Wives of Bath (1993), de Susan Swan

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Romero, Lis Doreto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192090
Resumo: Este trabalho objetiva analisar a obra The Wives of Bath (1993), de Susan Swan, trazendo à luz questões relacionadas ao gênero. Gênero, pois, é uma palavra ambígua e possui diferentes definições. Para a análise proposta, este estudo se deteve em duas delas: uma relativa ao corpo e outra ao texto. O romance analisado nesta dissertação é composto por personagens que desafiam estereótipos e padrões normativos tais como a feminilidade, a heteronormatividade e o próprio conceito de gênero, enquanto que seu corpus também aponta para a heterogeneidade. Para as análises relacionadas ao corpo das personagens, foram elaborados panoramas sobre a crítica feminista e sobre o movimento feminista a fim de ilustrar suas histórias, seus diferentes desdobramentos e suas contribuições para os estudos feministas e de gênero. Virginia Woolf, Elaine Showalter, Kate Millett, Adrienne Rich, Michel Foucault, Judith Butler e Todd Reeser são alguns dos referenciais teóricos utilizados nessas análises. Uma pesquisa sobre o contexto literário no qual a autora Susan Swan se insere também foi realizada, haja vista que a literatura canadense tem suas especificidades. The Wives of Bath é escrito majoritariamente em prosa, no entanto, o gênero epistolar também se faz presente e uma característica do foco narrativo é o modo dramático. Desta forma, a obra se apresenta como híbrida. Afirmando sua pluralidade, o entre-lugar se apresenta com elementos da narrativa gótica e a paródia também faz parte do romance. Norman Friedman, Tzvetan Todorov, Paulina Palmer, Tiphaine Samoyault e Linda Hutcheon são alguns teóricos que embasam as análises do corpus do romance. Assim, conclui-se que The Wives of Bath é subversivo tanto no corpo quanto em seu corpus, pois as questões de gênero presentes na obra permitem que as concepções normativas referentes ao gênero sejam questionadas e desconstruídas e que, desta forma, novas possibilidades sejam criadas.