Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Faria, Juliana Helena [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97575
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Resumo: |
Esta pesquisa pretende levantar os desafios dos/as profissionais da Psicologia, diante do imperativo da quebra de sigilo no atendimento de casos de Violência Sexual Intrafamiliar Vivenciada por Crianças (VSIVC). Busca-se investigar o significado que os/as psicólogos/as dão a esse imperativo, considerando os impasses, as peculiaridades identificadas nesses casos e também o posicionamento do Estado em face da realização da denúncia, problematizando qual a efetividade em se atuar nos atendimentos das vítimas, nas violências localizadas e reconhecidas como “intrafamiliares”, sem se procurar a conexão com a violência estrutural. Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa. A investigação se deu a partir de entrevistas semidirigidas, as quais foram norteadas por questões disparadoras para impulsionar a fala dos/as profissionais. Foram selecionados/as quatro profissionais de quatro municípios do interior do Estado de São Paulo que atuam no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS). Nas entrevistas, foram apresentadas questões abertas, com o objetivo de dar manutenção à espontaneidade e legitimação do discurso dos/as entrevistados/as. Ao colher os relatos dos/as participantes, almejou- se, a partir do singular, dos aspectos experienciados ou mesmo temidos por estes/as, investigar os fatores que estão associados aos modos como lidam com o imperativo da quebra de sigilo e verificar nesses discursos seus dilemas, conflitos e receios ante o imperativo da denúncia, tendo em vista que, em muitos casos, não há a garantia de contrapartida do Estado em relação à proteção da vítima, da família e dos/as profissionais. Para análise das entrevistas, foi considerada a estratégia da Análise de Discurso. Os relatos examinados indicam que há pouco preparo dos/as profissionais no período de... |