Substituição do uso de soro fetal bovino na manutenção do cultivo de células CER infectadas pelo vírus da doença infecciosa da bursa de Fabrícius

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Tapparo, Ane Franciele [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94831
Resumo: Atualmente, as culturas celulares são consideradas uma das ferramentas mais importantes na virologia. Os meios de cultura utilizados na manutenção destes sistemas não oferecem capacidade às células de adsorver e se multiplicar em matrizes plásticas sem a adição suplementar de soro fetal bovino (SFB). Entretanto, o uso do SFB não é aconselhável devido às variações encontradas entre os lotes, o alto grau de proteína animal e a possibilidade da presença de agentes infecciosos. Além dos aspectos sanitários, existe o aspecto ético em relação à obtenção deste produto biológico. Com o aumento dos ensaios in vitro a quantidade estimada de produção de soro fetal bovino no mundo é de aproximadamente 500.000 litros/ano, isto significa, mais de 1.000.000 de fetos bovinos sacrificados para obtenção de SFB. O objetivo deste estudo foi cultivar as células CER (chicken embryo related) em diferentes meios de cultura: M-VSFM, 293- SFMII, VP-SFM, VP-SFM AGT, Glasgow, Leibovitz 15, adicionados de 2mg/ml ou 5mg/ml de IGF-1 (Insulin-like Growth Factor) e verificar a possibilidade das estirpes virais Lukert e Farangher de se adaptarem neste sistema. Nesta cultura a expressão da fibronectina e da laminina (LB1 e LB2) foram dectadas por imunofluorescência e imunoperoxidase indireta, respectivamente. As monocamadas de células CER foram infectadas pela estirpe Lukert e Farangher, sendo a m.o.i (multiplicidade de infecção) utilizada de 1.0. Após três passagens, o RNA viral foi extraído para determinar as substituições genéticas. A região hipervariável do gene VP2 foi amplificada por RT/PCR. Para confirmar as mutações, os produtos da PCR foram seqüênciados e comparados com as seqüências de VDIB publicadas no GenBank. Os resultados demonstraram que o meio VP-SFM e 5µg/mL de IGF-1 aplicado às culturas foi o melhor para a adaptação direta do cultivo das monocamadas...