Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pizzato, Gustavo Maciel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151459
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Resumo: |
A piscicultura intensiva em tanques-rede alocados em reservatórios artificias é um modelo viável de produção, no qual o desenvolvimento da tilápia é favorecido. Porém, o manejo alimentar em tanques-rede merece atenção extra, visto a grande participação da ração no custo de produção. Estratégias alimentares que aliem bom desempenho produtivo ao menor custo são fundamentais para a lucratividade e o desenvolvimento da atividade. O objetivo deste estudo foi estabelecer um protocolo adequado de fornecimento de ração para tilápias em tanques-rede na fase de terminação que favorecesse o desempenho produtivo e econômico dos peixes. Avaliaram-se estratégias alimentares com utilização de um dia de jejum semanal, ajuste da quantidade de ração conforme o consumo em diferentes tempos de tolerância (cinco, 15 e 25 minutos) e um controle, com tabela de alimentação. O delineamento foi em blocos casualizados, esquema fatorial 2x3, com sete repetições para cada estratégia alimentar e seis para o controle. Ao final do experimento, o jejum reduziu em 15% o índice de gordura víscero somático dos peixes. A estratégia com ajuste da ração conforme observação do consumo após 15 minutos proporcionou maiores valores de peso final, ganho em peso e melhor conversão alimentar. Embora a utilização da tabela de alimentação tenha levado à menor produtividade, o menor custo operacional total (COT) nesta estratégia assegurou lucro operacional médio satisfatório. A adoção do jejum reduziu o custo com mão de obra, embora sem alterações importantes no COT, uma vez que tal prática proporcionou menores produtividades e pior conversão alimentar. Assim, conclui-se que a estratégia alimentar sem jejum semanal e com quantidade de ração ajustada conforme o consumo em 15 minutos gera maior produtividade e menor COT médio, garantindo o maior lucro operacional e margem bruta. |