Condições que potencializam a propagação de incêndios florestais e a emissão de poluentes gasosos para a atmosfera

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Amaral, Simone Simões [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150560
Resumo: Apesar das novas tecnologias de gerenciamento e combate aos incêndios, o fogo em florestas ainda ocorre em grande escala, causando danos ao meio ambiente e à sociedade. Os danos causados pelo fogo são dependentes de fatores como combustível, clima e topografia do terreno. Para minimização e controle dos efeitos causados pelo fogo é importante o estudo de tais fatores. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a condição que potencializa a propagação do fogo e a emissão de poluentes gasosos. O estudo da condição que potencializa o fogo e suas emissões foi realizado para biomassas de florestas plantadas. Os principais fatores, que afetam o fogo e suas emissões, foram avaliados através de experimentos de laboratório. Os fatores de controle avaliados foram: espécie, percentual de liteira, carga de combustível, irradiância solar, umidade relativa, velocidade do vento e inclinação do terreno. Estes experimentos foram planejados e analisados utilizando a matriz L18 da metodologia de Taguchi. O dispositivo de queima foi adaptado, para que o estudo pudesse ser realizado. As emissões também foram quantificadas para floresta nativa (biomassa da Amazônia), com experimentos conduzidos em campo e em laboratório. Para os níveis dos fatores estabelecidos, em laboratório, a condição encontrada que potencializou a propagação do fogo e a emissão de poluentes gasosos foi a queima de Eucalyptus sp., com aproximadamente 30 % de liteira, carga de 2,5 kg de combustível, nível mínimo de umidade relativa (40 %), velocidade do vento de 3,5 m/s e inclinação do terreno de 30°. A máxima irradiância (1kW/m2) potencializou as emissões gasosas, cujos valores de fator de emissão foram de 1.495±62 g/kg para CO2, 71,52±4,33 g/kg para CO, 1,96±0,78 g/kg para NO e 14,75±3,55 g/kg para UHC. Experimentos conduzidos com a irradiância no nível 1 potencializaram a propagação do fogo. Quando comparados os resultados de queima de biomassa da Amazônia, a queima em campo apresentou valores mais elevados das emissões por hectare, para os compostos parcialmente oxidados.