Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ceará, Allana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/155895
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Resumo: |
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, estabeleceu-se no mundo, sob o comando dos Estados Unidos e, em posição secundária, da Inglaterra, um sistema de governança global cujos principais pilares – a ONU com seu Conselho de Segurança, o FMI, o Banco Mundial e o GATT (agora OMC) – que permanecem até os dias de hoje como os fóruns relevantes para a discussão e encaminhamento dos grandes problemas econômicos e políticos internacionais. Ocorre que a conjuntura política que levou à prevalência desse sistema há muito deixou de existir. Com a debacle da União Soviética e o consequente fim da Guerra Fria pareceu que o mundo finalmente havia chegado a uma situação unipolar na qual o único país hegemônico seria os Estados Unidos. Tal cenário entretanto não durou mais que uma década, a de 1990. Com a chegada do século XXI um novo quadro se formou com a ascensão de novos polos de dinamismo econômico no mundo. O acontecimento mais relevante foi a ascensão dos países em desenvolvimento e nomeadamente a ascensão da China. Por outro lado, a liderança política e econômica dos Estados Unidos, sobretudo após a crise de 2008, começou a ruir. Abriu-se assim um vazio na política internacional e um quadro de grande incerteza. De um lado, os Estados Unidos e seus aliados europeus fazem de tudo para garantir os privilégios herdados do sistema de governança herdado do pós-guerra, mesmo que isso implique, no limite, em ir à guerra. De outro lado, a ascensão da China nas relações internacionais tanto políticas quanto econômicas, o surgimento de novos fóruns de cooperação com a participação de países médios, por exemplo, IBAS, BASIC, BRICS, Organização de Xangai, ASEAN, dentre outros, as crises financeiras globais como a de 2008, uma maior multiplicidade de atores com voz nas decisões internacionais, exige mudanças no atual sistema de governança. É nesse quadro que o debate atual sobre uma reforma da governança global se desenvolve. Esse trabalho tem como objetivo estudar, neste contexto, a relação entre Brasil e China, visando compreender em que medida ambos cooperam e se cooperam com o objetivo de reformar o atual sistema. Sob essa perspectiva, a pesquisa parte dos acontecimentos a partir da Guerra Fria até o mandato da presidente Dilma Rousseff, tendo enfoque nas mudanças ocorridas na China e nas relações políticas sino-brasileiras. |