Fusão da ressonância nuclear magnética e cintilografia mamária no carcinoma de mama localmente avançado. Análise da correlação entre os exames em pacientes submetidos à quimioterapia neoadjuvante

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bailão Junior, Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88073
Resumo: O câncer de mama localmente avançado (CMLA) é uma realidade de países em desenvolvimento. A quimioterapia neoadjuvante (QTN) permite uma avaliação in vivo da resposta a droga quimioterápica além de elevar as taxas de tratamento conservador. Não existe exame que possa predizer com fidelidade os achados clínicos pré QTN e sua relação aos achados anatomo-patológicos após a QTN, sendo a ressonância nuclear magnética (RNM) o exame de melhor correlação. Faz-se necessário métodos de imagem que aprimorem estes achados, sendo que a cintilografia (CTG) mamária e sua fusão com a RNM não foi avaliada no CMLA. Avaliação da fusão de imagens RNM/CTG mamaria e a em relação ao exame físico pré QTN, e o exame anatomopatológico pós QTN na mensuração do maior diâmetro tumoral em pacientes com CMLA, submetidas a QTN. Estudo prospectivo controlado, não randomizado, realizado no período de julho de 2008 a dezembro de 2011 no Hospital de Câncer de Barretos, em pacientes portadoras de CMLA, estádio clínico III, histologia ductal e lobular. As pacientes foram submetidas a QTN no esquema AC-T (doxorubicina+ ciclofosfamida, e paclitaxel) sendo 4 ciclos de AC e 4 ciclos de T com intervalo de 21 dias para cada ciclo. Todas as pacientes realizaram RNM, CTG, Fusão da RNM/CTG mama, no pré e pós-operatório. Realizou-se correlação com o exame clínico (EF) do pré-operatório e com o exame anatomo-patológico (AP) do pós-operatório. Avaliou-se o maior diâmetro tumoral, sendo utilizado o índice de correlação interclasse, para comparação entre os diferentes métodos de avaliação. Foram avaliados 31 pacientes, sendo que 64,5 % delas reuniam se no grupo IIIA, 32,3% IIIB, e 3,2% eram IIIC. A correlação entre os exames para...