Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
de Alvarenga, Janaína Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180828
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Resumo: |
O uso de probióticos como método de prevenção para a cárie dental tem sido amplamente investigado com resultados promissores. Portanto, torna-se necessário o desenvolvimento de formulações, para aplicação na cavidade bucal, que contenham cepas probióticas com atividade contra Streptococcus mutans. Assim, o objetivo desse projeto foi avaliar os efeitos antimicrobianos de formulações probióticas de Lactobacillus paracasei 28.4 sobre a atividade antibacteriana em crescimento planctônico, produção de polissacarídeos e formação de biofilmes de S. mutans. Inicialmente, a atividade antibacteriana de 3 diferentes formulações probióticas (concentrações de 0,5, 0,75 e 1% p/v de gellan gum em CaCl2) foram testadas em culturas planctônicas sobre cepas de S. mutans (cepa padrão UA 159 e 5 cepas clínicas). Os resultados demonstraram inibição total do crescimento das cepas de S. mutans quando tratadas com todas as formulações probióticas testadas. Nos estudos subsequentes, foram avaliados os efeitos profiláticos da formulação probiótica na concentração de 1% p/v nos biofilmes de 4 e 24 horas de S. mutans, utilizando-se a cepa UA 159 e 2 cepas clínicas. Por meio do método sulfúrico-antrona, foi observado que a aplicação da formulação probiótica reduziu a capacidade de produção de polissacarídeos extracelulares pelas cepas de S. mutans em aproximadamente 80% nos dois tempos dos biofilmes testados. A formulação probiótica também foi capaz de reduzir significativamente a biomassa total dos biofilmes de S. mutans nos testes de absorbância do Cristal Violeta, com redução média na leitura de densidade óptica de 2,15 ± 0,10 no tempo de 4 horas e 2,67 ± 0,25 no tempo de 24 horas. A seguir, os efeitos antimicrobianos da formulação probiótica foram avaliados em biofilmes de S. mutans formados sobre a superfície de discos de hidroxiapatita, encontrando-se reduções de 0,57 a 1,54 UFC (Log) na contagem de células viáveis de S. mutans nos grupos tratados em relação aos grupos controle. Também foi possível observar redução na quantidade de células de S. mutans aderidas aos discos de hidroxiapatita pela Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Por fim, utilizando-se análise de Realtime PCR, foram testados os efeitos das formulações probióticas sobre a expressão de genes de virulência de S. mutans relacionados à adesão e formação do biofilme. Os resultados mostraram que na presença da formulação probiótica, os genes luxS, brpA, gbpB e gtfB de S. mutans foram negativamente regulados. Concluiu-se que a formulação probiótica contendo L. paracasei 28.4 em gellan gum apresentou efeitos inibitórios sobre o crescimento planctônico e biofilme de S. mutans, interferindo na produção de polissacarídeos extracelulares, quantidade de biomassa total, viabilidade celular, aderência de células à hidroxiapatita e transcrição de genes de virulência. |