O poder da rede na materialização de programas de desenvolvimento rural: território da cidadania Região Central/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rodrigues, Suelen de Leal [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104311
Resumo: No Brasil, programas de desenvolvimento territorial destinados ao rural ganharam força através do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que, em 2003, lançou o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (PRONAT), cujas experiências identificaram a importância de ações integradas entre os diferentes ministérios. Portanto, no ano de 2008, o governo brasileiro lança o Programa Territórios da Cidadania (TC), com objetivo de integrar ações e ministérios no desenvolvimento de áreas rurais e urbanas. A presente pesquisa buscou verificar a materialização do Programa Territórios da Cidadania na realidade da Região Central do Rio Grande do Sul, através das redes criadas pela Cooesperança, Copetec e Coperterra. Metodologicamente a pesquisa utilizou um procedimento misto, envolvendo a análise de dados qualitativos e quantitativos, por meio de entrevistas semiestruturadas e observações. A estrutura das variáveis utilizadas para a análise das redes integrou aspectos de ordem organizacional, temporal e espacial. A pesquisa constatou que o trabalho em rede desenvolvido pela Cooesperança, Copetec e Coperterra propaga os benefícios do Programa Territórios da Cidadania Região Central para outros territórios. A espacialidade de cada rede criada pelas cooperativas analisadas está presente em seis territórios distintos, beneficiando inúmeras famílias. O planejamento espacial em nível de território, descentralizando poderes, é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental e eficiente na proposição de políticas, mas, no sentido de expandir o desenvolvimento, é restrito aos limites de cada território. Portanto, caberia à rede o papel de propagar o desenvolvimento e desconcentrar assimetrias espaciais, as redes seriam elementos materializadores de um desenvolvimento mais equilibrado