Taxa de alimentação e freqüência alimentar para surubins criados em tanque de rede: desempenho produtivo e digestibilidade de proteína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Alexandre, Juliana Sversut de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96257
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo de surubins criados em tanque-rede, alimentados com taxa de 4 e 8% do peso vivo e em três freqüências (6, 12 e 24 refeições diárias) no período noturno durante 47 dias. Foram utilizados pintados com 24,2g de peso médio, distribuídos em 18 tanques-rede de 1 m³ na densidade de 60 peixes/m³. Os tanques-rede foram distribuídos linearmente em um reservatório de 2000 m² com profundidade média de 2 metros e renovação diária de 60 litros/minuto. Foi utilizada uma ração comercial com 40% de PB e para o fornecimento foram utilizados alimentadores automáticos. Os índices zootécnicos avaliados foram: peso médio final (PMF), ganho de peso diário (GPD), ganho de peso total (GPT), conversão alimentar aparente (CAA) e comprimento padrão (CP). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado e os dados analisados como fatorial de 3x2 com três repetições. Observou-se interação entre as taxas e freqüências utilizadas. Quando fornecida a taxa de 4% do peso vivo, a freqüência de 24 vezes gerou maior desempenho (P<0,05); no entanto, quando oferecida a taxa de 8% do PV, a freqüência de 12 vezes foi melhor. O fornecimento da taxa de 8% resultou em melhores ganhos, quando comparada a taxa de 4% do PV (P<0,05), para PMF, GPT, GPD e CP. A composição química do filé não foi influenciada pelos tratamentos. Conclui-se que o melhor desempenho produtivo foi gerado quando foi ofertado 8% do PV de ração em 12 refeições diárias e que estas variáveis (freqüência x taxa) são instrumentos valiosos para o desempenho desta espécie