Efeito da suplementação de curcumina e do exercício físico aeróbio sobre o desenvolvimento do diabete mellitus tipo 1 em camundongos diabéticos não obesos (NOD)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oharomari, Leandro Kansuke [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NOD
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/144681
Resumo: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela diminuição da produção de insulina pelo pâncreas sendo o principal mecanismo fisiopatológico a infiltração de células inflamatórias, liberação de citocinas pró-inflamatórias e consequente destruição das células beta pancreáticas. Objetivo: testar o possível efeito anti-inflamatório da suplementação de curcumina e do exercício físico aeróbio de moderada intensidade sobre o desenvolvimento do DM1 em camundongos non-obese diabetic (NOD). Métodos: foram selecionados 48 camundongos NOD com cinco semanas de vida e divididos em quatro grupos (n=12): controle (C), suplemetados com curcumina (CUR), treinados (T) e por último o grupo treinado e suplementado (TC). O experimento durou 20 semanas, a cada duas semanas era medida a glicemia através de glicosimetro. Animais que apresentaram glicemia >250 mg/dL foram classificados como diabéticos. No final foi analisado distribuição de insulites no pâncreas, citocinas inflamatórias, insulina e glicemia de jejum no soro. Resultados: Após 25 semanas de vida a incidência de diabetes foi baixa em todos os grupos (0-16,6%) e não houve diferença entre os grupos nos valores finais de glicemia de jejum. Entretanto, foi possível observar que os animais dos grupos que treinaram apresentaram menos insulites comparados com os grupos sedentários. Não houve efeito da suplementação de curcumina. Conclusão: o exercício físico, mas não a suplementação de curcumina, previne insulites de camundongos NOD.