Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castilho, Ricardo Leão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153832
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Resumo: |
Introdução: Os distúrbios do sono tem ganho crescente importância em pediatria. Além do ronco, abrange distúrbios mais graves, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Crianças que apresentam esta síndrome passam por um desenvolvimento inadequado da face e da oclusão. Os distúrbios do sono afetam a qualidade de vida das crianças e estão relacionados à respiração bucal, uma das principais causas de má oclusão. Alterações nos mecanismos de defesa mediados pela saliva e hábitos bucais deletérios podem estar associados a cáries, mudanças na erupção dentária e desenvolvimento dos maxilares, respectivamente. Objetivo: Estudar a incidência de respiração bucal e sua associação com distúrbios do sono, má oclusão, cárie dentária e hábitos bucais deletérios, em pré-escolares. Métodos: Em um estudo transversal, 3 escolas com diferentes indicadores socioeconômicos, foram selecionadas pela Secretaria de Educação de Botucatu/SP. Das 417 crianças, que concordaram em participar, 152 completaram o protocolo proposto. As crianças, com idade entre 6 e 9 anos, de ambos os sexos, foram convidadas a realizar avaliação clínica da cavidade oral e aplicação do questionário OSA-18, como screening para risco de SAOS, entre maio de 2016 e novembro de 2017. Resultados: 89 (59%) apresentaram respiração bucal (RB), sendo 40 (45%) com má oclusão, 50 (56%) com cárie dentária, 34 (38%) com perda dentária, 45 (51%) com bruxismo e 46 (52%) com o hábito de chupar dedo ou chupeta, comparado a 40%, 40%, 21%, 27% e 43%, respectivamente, nas 63 crianças com respiração nasal (RN). 35 RB mostraram moderado a alto risco para SAOS, enquanto apenas 8 dos RN mostraram risco moderado. A pontuação média do OSA-18 foi 50, sendo que 109 (72%) crianças mostraram baixo risco e dentre estas, 54 (50%) apresentaram respiração bucal, 48 (44%) má oclusão, 49 (45%) cárie dentária, 30 (28%) perda dentária, 41 (38%) bruxismo e 48 (44%) chuparam dedo ou chupeta. Nas 29 (19%) com risco moderado, as proporções foram 74%, 26%, 61%, 35%, 42% e 55%, e nas 14 (9%) com alto risco, foram 100%, 75%, 58%, 50%, 67% e 67%, respectivamente. Não foi encontrada diferença estatística significativa nos resultados do questionário OSA-18 para grave impacto entre os gêneros (p=0,4421) e as faixas etárias (p=0,0634), mas foi encontrada entre a incidência de respiração bucal (p=0,0010) e de bruxismo (p=0,0144). Conclusão: Foram observadas frequências elevadas de distúrbios respiratórios, com repercussão no sono, associados a alterações bucais, reforçando a correlação entre respiração bucal em crianças e complicações no crescimento craniofacial. |