Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Paixão, Jaquelyne Poliszuk Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235326
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Resumo: |
O dendezeiro representa uma das principais culturas produtoras de óleo no mundo. Por ser uma planta exótica, o dendezeiro deve ser estudado na sua ecofisiologia nas diversas condições em que é cultivado, pois o comportamento desta cultura no habitat influencia na quantidade de óleo produzido. Objetivou-se avaliar as respostas morfofisiológicas, bioquímicas e anatômicas, de plantas de Elaeis guineensis Jacq em função da disponibilidade hídrica e doses de Si. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, no esquema fatorial 3 x 2 com 3 repetições, sendo os fatores: 3 doses de Silício (0, 200 e 400 mg L-1) e 2 níveis de água no solo, capacidade de campo (CC) e 1/3 da capacidade de campo (1/3 CC). O experimento foi realizado em dois ciclos de 6 meses, na qual as doses de Si, foram aplicadas mensalmente e as condições hídricas controladas em todo o período experimental. Foram avaliadas as características biométricas, os parâmetros fotossintéticos, os caracteres anatômicos e os teores nutricionais de plantas do dendezeiro. Em relação as características biométricas, os maiores valores foram obtidos nas plantas submetidas à CC em ambos os ciclos. No primeiro ciclo a fotossíntese aumentou nas plantas submetidas à CC e à dose de 400 mg L-1 de Si. Em 1/3 CC a dose de 200 mg L-1 foi a que proporcionou a obtenção dos maiores valores das variáveis fotossintéticas do dendezeiro. A fotossíntese diminuiu nas plantas com 1/3 CC, mas os teores de feofitina não diferiram indicando que o déficit hídrico não desencadeou o estresse severo nas plantas. Ao final do primeiro ciclo as plantas cultivadas na CC e na dose 200 mg L-1 de Si apresentaram maiores médias dos caracteres anatômicos (espessura da epiderme adaxial e abaxial, espessura do mesófilo homogêneo e espessura total) comparado às cultivadas na mesma condição hídrica e na dose 0 mg L-1de Si. No primeiro ciclo a dose 200 mg L-1 de Si proporcionou maior teor de K. e os teores de P e Mg foram maiores nas plantas submetidas a CC. No segundo ciclo pode-se verificar uma tendência diferente em relação a fotossíntese, na qual as plantas submetidas a 1/3 CC apresentaram maior capacidade fotossintética, indicando resistência do dendezeiro a esta condição. Ao final do segundo ciclo as plantas cultivadas a 1/3 da CC apresentaram teor de N maior comparado àquelas cultivadas a CC. |