A revista do IHGB e o saber linguístico: um gesto de documentação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Garcia, Dantielli Assumpção [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100112
Resumo: Nossa tese de doutorado consiste em analisar como o saber linguístico se constituiu no discurso da Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RIHGB) no século XIX (1838-1889). Objetivamos analisar que formas de saberes linguísticos foram coletadas/metodizadas/divulgadas na RIHGB. A tese segue quatro direções: (i) Um discurso de abertura: o IHGB, (ii) O saber linguístico na RIHGB, (iii) Os instrumentos linguísticos e (iv) A RIHGB n° 400 (1998). Em (i), analisamos os discursos de abertura do IHGB que aparecem no primeiro tomo da RIHGB (1839), o modo como esses discursos se formulam e constituem um dizer do/sobre o IHGB no Brasil do século XIX. Em (ii), evidenciamos como o saber linguístico aparece na Revista do IHGB, que concepções linguísticas circulam nas RIHGB, como a RIHGB conceitua língua e como esse conceito aparece nas Revistas. Que teorias são consideradas para a produção desse saber linguístico? Quais são os autores que escrevem na Revista? Que obras são documentadas? Em (iii), observamos o modo como os instrumentos linguísticos (principalmente os dicionários) são coletados e divulgados nas RIHGB. Nessa direção, analisamos como um verbete se constitui. Para isso analisamos os prefácios, a nomenclatura, a definição, os exemplos, a etimologia que são apresentados nesses instrumentos linguísticos. Por fim, nessa direção, compreendemos como uma Revista, aqui especificamente a RIHGB, participou do processo de gramatização no Brasil do século XIX. Em (iv), analisamos como a RIHGB n° 400 funciona como um índice, isto é, analisamos como um índice sistematiza, ordena, data e seleciona os saberes sobre as línguas do Brasil desde a primeira publicação da Revista (1839) até 1998. Nossa perspectiva teórica é a da Análise de Discurso em articulação com a História das Ideias Linguísticas