Geografia da noite: oferta e consumo de diversão noturna em Londrina – Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira, Marcelo Custodio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147062
Resumo: Este trabalho versa sobre as lógicas econômicas e as práticas espaciais de diversão noturna em Londrina - PR, entendidas como parte relevante da produção do seu espaço urbano, levando em consideração que a faceta da noite urbana ainda é pouco investigada. O objeto de pesquisa, que tem as juventudes e culturas juvenis como bojo, foram construídos no processo de observação sistemática da noite londrinense, durante o qual estabelecemos as “baladas” como foco da investigação. Elas foram escolhidas por terem uma lógica de escolhas locacionais estratégica na cidade, que parece reforçar a tendência a fragmentação socioespacial. São quatro grandes “baladas” em Londrina, todas estudadas a partir da observação participante, com frequentação sistemática às casas noturnas, entrevistas com proprietários, trabalhadores da noite e com os jovens frequentadores. Também realizamos um questionário para construirmos um perfil socioeconômico e cultural e desenharmos o circuito das práticas espaciais de diversão noturna dos consumidores deste formato de diversão. Nas “baladas”, as estratégias empresariais, assim como as práticas espaciais dos consumidores, trazem em seu bojo representações de distinção social, alimentadas por uma cultura de consumo, mas que ganham materialização em lógicas e práticas que acabam revelando as peculiaridades da escala de mercado das cidades médias, em que parece haver maior contato entre as distintas classes sociais, em relação ao mesmo universo em contextos metropolitanos.