Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Carlos Eduardo Vieira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103010
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Resumo: |
Dipnoiformes não têm sido particularmente bem estudados no Brasil, devido à falta de espécimens e da aparente distribuição paleobiogeográfica limitada. A descoberta de novas localidades mudou isto. No momento foram identificados Dipnoiformes nas seguintes bacias sedimentares brasileiras: Paraná, estados de Rio Grande do Sul (Triássico), Paraná (Permiano Superior), São Paulo (Permiano Superior), Mato Grosso (Devoniano); Bauru, Estado de São Paulo (Cretáceo Superior); Parnaíba, Estado do Maranhão (Permiano Inferior); Araripe, Estado de Ceará (Jurássico Superior/Cretáceo Inferior); São Luís-Grajaú, Estado do Maranhão (Cretáceo médio); Acre, Estado do Acre (Mioceno superior/Plioceno inferior). As maiores diversidades de Dipnoiformes são encontradas nas bacias de Paraná e São Luís-Grajaú. As espécies até o momento identificadas no Brasil são Neoceratodus sp., Ceratodus africanus, Asiatoceratodus tiguidiensis, Protopterus humei, Lepidosiren megalos e o Gênero Archaeoceratodus. Muitas destas espécies são encontradas no continente Africano e outras semelhantes na Austrália, evidenciando a troca faunística que ocorreu no Gondwana durante Paleozóico e Mesozóico. A Análise Estatística Multivariada foi utilizada como uma ferramenta para auxiliar na classificação de fósseis. Seu objetivo foi propor uma classificação para o material ainda não descrito formalmente, com base na grande variação morfológica observada nos espécimens, simultaneamente levando-se em conta as diversas variáveis morfométricas dos fósseis. A Análise Histológica corroborou a Análise Estatística, evidenciando a observação de dois conjuntos de placas, o primeiro relacionado às famílias Ceratodontidae e Neoceratodontidae, o segundo a Família Gnarthorizidae... |