Um teatro de metamorfoses: Philippe Genty entre o humano e o inanimado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: D'Ávila, Flávia Ruchdeschel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154462
Resumo: A presente pesquisa se estrutura por dois eixos principais. O primeiro se orienta pela análise dos processos de transformações das dramaturgias da Companhia Philippe Genty, especialmente a partir da década de 1980. Esse momento foi marcado por mudanças nos processos criativos do grupo, desencadeadas com a inserção do humano na cena como parceiro de jogo do inanimado; com a investigação do corpo, do movimento e de suportes expressivos como o papel e o plástico; com a ressignificação artística de ideias psicanalíticas, possibilitando à Genty desenvolver dramaturgias fincadas na memória, no sonho e nas suas experiências de vida; além do desenvolvimento de novas técnicas cênicas e de novas relações de Philippe Genty e Mary Underwood com as suas criações. O segundo eixo se norteia pelas mudanças acarretadas, a partir de então, na poética da Companhia, que passou a se orientar, cada vez mais, pelos jogos de ilusões capazes de tornar visivelmente possíveis situações insólitas, e pelas dicotomias que nascem do encontro entre o humano e o inumano. O teatro gentyniano desenvolveu-se na direção de um teatro de constantes metamorfoses visuais, que desafia as convenções espaciais, gravitacionais e volumétricas e que amiudadamente coloca o espectador diante de encadeamentos de imagens incomuns e impossíveis.