Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fragoso, Lúcia do Valle [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204206
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Resumo: |
As lagoas localizadas na costa constituem cerca de 13% dos ambientes costeiros globais. Um exemplo é o complexo estuarino lagunar Mundaú-Manguaba, localizado no Estado de Alagoas, constituído pela Lagoa Manguaba com 43 km2 e pela Lagoa Mundaú com 24 km2. Esse sistema lagunar serve como berçário e área para a reprodução dos peixes, considerados os vertebrados mais parasitados. Existem diversas espécies de parasitos de peixes, entre elas os monogenéticos que podem promover alterações de comportamento, reprodução e padrões de migração em seu hospedeiro afetando, diretamente, a estrutura da comunidade ictiológica. O presente trabalho visou estudar os espécimes de parasitos monogenéticos Aristocleidus hastatus (Mueller, 1936) (Monogenoidea: Dactylogyridae) encontrados no peixe gerreídeo Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830) (Actinopterygii: Gerreidae), coletados na Lagoa Mundaú. Oito espécimes do hospedeiro foram necropsiados e neles foram encontrados 161 espécimes de A. hastatus parasitando as brânquias e a superfície dos peixes, confirmados após montagem e análise em meio Gray & Wess. Este parasito, até o momento, só foi encontrado na Flórida (EUA), em águas de estados mexicanos, na costa do Pacífico do México, no Golfo do México e no Canal do Panamá. É possível concluir, então, que esta dissertação possui o primeiro registro do parasito A. hastatus na América do Sul. |