Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Beteghelli, Tagiane Giorgetti Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180310
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Resumo: |
A presente pesquisa foi realizada na e com uma escola pública de educação infantil, localizada no município de Rio Claro, cuja Proposta Pedagógica, as ações da professora coordenadora e o olhar para com as crianças e a comunidade apresentam um diferencial. Trata-se de uma escola que na organização do trabalho pedagógico e no espaço escolar refletem uma concepção outra de educação infantil. O objetivo geral da pesquisa consistiu em compreender o papel do professor coordenador na organização, acompanhamento e articulação do trabalho pedagógico da escola, levando em consideração as relações entre os sujeitos, as dificuldades, tensões, contradições, num contexto de composição entre o se constituir professor coordenador e a constituição de uma nova escola. Trata-se de uma pesquisa narrativa que toma como objeto de estudo a prática da coordenadora pedagógica e sua relação com professores e agentes educacionais. Os dados foram construídos a partir: das escritas elaboradas por três professoras, por duas agentes educacionais e pela professora coordenadora; documentos da escola (Proposta Pedagógica, Plano de Trabalho da professora coordenadora, atas de reuniões pedagógicos administrativas, atas dos Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo e dos Horários de Trabalho Pedagógico Individual). A análise dos dados foi realizada a partir do paradigma indiciário. O trabalho desvela questões acerca: da legitimidade do professor coordenador como formador na escola; da importância de levar em consideração as relações que se travam nos contextos de trabalho; das contradições observadas entre o dizer e o agir dos sujeitos que compõem a escola; de conceber a formação dos educadores não de forma linear e sim respeitando as singularidades dos sujeitos; das limitações presentes no cotidiano; da necessidade de se constituir uma identidade para os professores de bebês; das relações de poder; da compreensão de que promover um espaço para o diálogo, não garante que ele aconteça; do silenciamento; das tensões existentes nas relações e no compartilhar ou não do trabalho; a escuta como promotora de parceria e acolhimento; e da não generalização desta experiência por ser singular, mas sim como uma mobilizadora para a criação de novos sentidos. |