Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Monticelli, Juliana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243374
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Resumo: |
Este trabalho tem como tema a integração arte e arquitetura no modernismo brasileiro e seus desdobramentos na cidade contemporânea. O objeto escolhido para esta pesquisa foram murais na cidade de São Paulo, realizados nas últimas décadas do século XX até à atualidade, momento em que ocorreu uma expansão da arte pública e como consequência da arte mural, com a herança moderna. Para estudar e analisar esses murais, após um primeiro levantamento do muralismo paulista, foram selecionados quatro artistas com obras murais abstratas espalhadas pela cidade, sendo eles: Claudio Tozzi, Tomie Ohtake, Burle Marx e Maria Bonomi. A escolha dos murais abstratos ocorreu após um primeiro levantamento e estudo das vanguardas de matriz concreta, no qual ficou entendido que esses murais estabelecem uma conexão maior com a arquitetura, em relação à linguagem visual comum que possuem. O objetivo deste trabalho é demonstrar como se dá a integração entre os murais abstratos, a arquitetura e sua relação com a paisagem urbana na cidade de São Paulo. Como metodologia de pesquisa foram escolhidos dois autores para dar embasamento às questões da percepção do mural e sua relação com a arquitetura e a cidade: Maurice Merleau-Ponty, com a teoria da percepção, ajudando a dar suporte no entendimento de como ocorre a percepção do indivíduo através de uma obra que está inserida no contexto urbano, e que, portanto, é apreendida por um corpo em movimento, e a teoria da percepção visual desenvolvida por Rudolf Arnheim, a partir da Gestalt, para analisar os murais através de seus elementos visuais. O desenvolvimento do estudo foi feito pela observação direta, registro fotográfico e entrevistas, processos estes realizados em quatro dos locais com os murais escolhidos. A relevância da presente pesquisa se demonstra, pois, apesar de já existirem trabalhos que tratam das obras murais modernistas em São Paulo, ainda faltam estudos que tratem da evolução do muralismo após o período moderno e que analisem a arte mural junto à arquitetura, pensando como esta integração é um elemento de qualificação da paisagem urbana e de democratização da arte na cidade. |