O efeito da reperfusão cerebral na deglutição de indivíduos após acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ribeiro, Priscila Watson [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150108
Resumo: Introdução: A terapia de reperfusão cerebral é uma das modalidades de tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo capaz de promover a recuperação dos déficits neurológicos e a redução da incapacidade funcional. A restauração do fluxo sanguíneo pela ação do trombolítico em áreas corticais específicas pode minimizar o grau de comprometimento da disfagia orofaríngea bem como suas complicações. Objetivo: analisar e comparar o desempenho de parâmetros qualitativos e quantitativos específicos da deglutição em indivíduos pós-AVC trombolisados e não trombolisados. Casuística e Método: Estudo coorte prospectivo. Participaram no estudo 32 indivíduos pós-AVC isquêmico, sendo 19 trombolisados (grupo 1) e 13 não trombolisados (grupo 2). Realizado o exame de videofluoroscopia da deglutição e análise da penetração laríngea e aspiração laringotraqueal, Início da Resposta Faríngea (IRF), Tempo de Trânsito Faríngeo (TTF), além do nível de ingestão oral e ocorrência de pneumonia nos primeiros cinco dias após o tratamento de reperfusão cerebral e em 30 dias após o AVC. Resultados: Na comparação entre os grupos em relação à penetração laríngea e aspiração, o grupo de pacientes não trombolisados apresentou maiores índices de penetração laríngea com líquido na avaliação de 30 dias (p=0,007). Quanto às medidas temporais de IRF e TTF, ambos os grupos apresentaram pacientes com alterações nos dois momentos de avaliação, sem diferença estatística entre eles (p=0.646 e p=1,000). A evolução no nível de ingestão oral foi maior no grupo de pacientes trombolisados, sendo que todos atingiram o nível 7 da FOIS (Escala Funcional de Ingestão Oral) na avaliação de 30 dias sem significância estatística (p=0,020). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à presença de pneumonia, 16% no G1 e 15% no G2 na avaliação dos primeiros cinco dias. Conclusão: Os dois grupos apresentaram evoluções nos parâmetros de deglutição em relação aos dois momentos de avaliação. No entanto, não houve diferença ao comparar os indivíduos trombolisados e não trombolisados em relação aos parâmetros quantitativos e qualitativos da deglutição.