Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Elielma Lima de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193302
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Resumo: |
A estreptococose é uma doença bacteriana que causa grandes perdas econômicas na produção de tilápia. O Streptococcus agalactiae é um dos principais patógenos causadores de infecção em tilápia, em várias regiões do mundo. Atualmente, no caso de infecções microbianas em peixes, existem apenas duas moléculas licenciadas para uso na aquicultura. Os peptídeos com potencial antimicrobiano são compostos promissores no desenvolvimento de uma nova classe de antimicrobianos. O peptídeo LL-37, uma catelicidina humana caracterizada como um antibiótico de amplo espectro possui propriedades quimiotáticas e imunomoduladoras, as quais inibem a colonização de patógenos. Desta forma, neste trabalho objetivou-se avaliar a atividade antimicrobiana do peptídeo LL-37 em tilápia-do-Nilo infectadas com S. agalactiae. Foi determinada a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) do LL-37 para S. agalactiae. Adicionalmente, avaliou-se a atividade hemolítica desse peptídeo e sua eficácia no tratamento da estreptococose em tilápia-do-Nilo. Os resultados demonstrados neste estudo mostraram que a concentração inibitória mínima e a concentração bactericida mínima do LL-37 para S. agalactiae foi 31,25 µg/mL. Os parâmetros hematológicos, bioquímicos e imunológicos apresentaram valores sem diferenças significativas entre os grupos. Nossos resultados sugerem que o peptídeo LL-37 é um potente antimicrobiano contra S. agalactiae in vitro e não afeta a viabilidade celular dos peixes. Não foi possível, com a dose 15 mg/kg controlar a mortalidade da tilápias infectadas com a bactéria, contudo, foi possível eliminar o patógeno dos peixes sobreviventes, o que pode ser positivo no controle de estreptococose recorrente. |