Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Naiara Martins da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181698
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Resumo: |
A transição do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II é marcada por mudanças estruturais, curriculares e na vida escolar dos alunos. Tais alterações inferem não somente na transição de um ciclo de ensino para outro, mas no ambiente escolar, nas estruturas físicas, nas orientações pedagógicas, nos cenários sociais, nas demandas emocionais, etc. Neste sentido, os objetivos desta pesquisa foram analisar as representações sociais dos alunos sobre a transição do 5º para o 6º ano e a Educação Física. Considerando que a transição do 5º para o 6° ano revela um momento peculiar do Ensino Fundamental, a compreensão deste cenário pode nos ajudar a efetivar uma prática pedagógica atenta a estas questões, contribuindo assim para minimizar tais enfrentamentos e consolidar um processo de ensino mais adequado aos alunos. A presente pesquisa é de caráter qualitativo, mantendo um contato direto com a situação e o contexto nos quais os fenômenos ocorrem. Os participantes do estudo foram 67 alunos de 5º e 6º anos do Ensino Fundamental de três escolas públicas estaduais da cidade de Bauru. Para a coleta de dados foi feita entrevista com os alunos envolvidos nesses ciclos. As representações sociais são saberes socialmente elaborados por determinado grupo e que permitem compreender um contexto social, histórico e material. Através das representações sociais, a análise dos dados aponta que no 5º ano os alunos já manifestam sobre a transição para o 6º ano como um momento difícil. Ao entrarem no 6º ano, a sensação de transição e mudança foi percebida por todos os alunos entrevistados. A escola mostrou-se um ambiente de intensas relações pessoais e com um convívio desafiador, evidenciados pela dificuldade de fazer amigos e relacionar-se no recreio. As novas responsabilidades, tarefas, cadernos e a troca de professores a cada 50 minutos também marcaram esse fase escolar. Com relação à Educação Física no 6º ano, observa-se o excesso de aulas na sala, textos e apostila, contudo a relação professor/aluno bem como a metodologia, conciliando teoria e prática, se mostrou importante para assegurar a participação e o interesse dos alunos pelas aulas. Os alunos sugerem que a escola e os professores façam um momento de acolhida, apresentação e socialização para amenizar as dificuldades desse processo de transição. Concluímos que quanto mais a escola, os professores e funcionários tiverem conhecimento sobre os alunos e as problematizações que cercam a transição entre o 5º e o 6º ano, mais satisfatório será o andamento das aulas e o convívio no ambiente escolar. |