Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Bruna Camargo de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151986
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Resumo: |
Introdução: Após infarto do miocárdio (IM) ocorrem modificações complexas na estrutura do miocárdio. Essas alterações determinam a remodelação cardíaca (RC) e a disfunção ventricular. Alguns mecanismos como estresse oxidativo e inflamação modulam esse processo. O suco de laranja (SL) possui fitonutrientes na forma de polifenóis, como os flavonóides que têm ação anti-inflamatória e anti-estresse oxidativo. Levantamos a hipótese de que o consumo de SL atenua o processo de RC após IM, por ação no estresse oxidativo e na inflamação cardíaca. Objetivo: Avaliar a influência do consumo de SL na RC após IM por meio de variáveis morfológicas, funcionais, estresse oxidativo, inflamação e metabolismo energético. Materiais e métodos: Como delineamento do estudo foram 142 ratos machos pesando em torno de 200-250g, que sofreram um procedimento cirúrgico. Os animais foram alocados em 2 grupos, sham e infartados. Foi realizado ecocardiograma (ECO) inicial. Posteriormente, cada um desses grupos foi alocado em outros 2 grupos. O grupo sham controle (S0) recebeu água com maltodextrina, e o grupo sham tratado (SSL) recebeu SL; o grupo infarto controle (I0) recebeu água com maltodextrina e o grupo infarto tratado (ISL) recebeu SL. A análise estatística foi feita pela ANOVA de duas vias complementado por Holm-Sidak e os resultados apresentados em média ± desvio padrão, o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: O estudo morfológico realizado pelo ECO mostrou que o infarto resultou em aumento do DDVE, DSVE e AE, corrigidas pelo peso corporal e aorta, além de EDPP do VE, IMVE, e do peso do VE e VD corrigidas pelo peso corporal. Além disso, o infarto levou a maior valor de índice de Tei e AE, menores valores das variáveis: % encurtamento endocárdico, VEPP, FE, FVA, S lateral, S septal e S média. Em relação ao estresse oxidativo o infarto levou a maior atividade de SOD e HL, e menor expressão da HO-1. No que se refere ao metabolismo energético no coração dos animais infartados observamos maior valor na atividade da enzima LDH e menor valor na atividade da enzima β-OH acil CoA DH, CS e nos Complexos Respiratórios I e II e ATP sintase. Em relação à inflamação o grupo I0 apresentou concentrações maiores de INF- e IL-10 do que o grupo sham. O consumo de SL nos animais infartados resultou em diminuição do DDVE, DSVE e AE, maiores valores da S septal e menor atividade da GSH-Px. O consumo de SL entre os grupos infartados mostraram maiores valores de fosfofrutoquinase, menores valores de IL-10 e do IFN- Os animais que consumiram SL apresentaram maiores valores de HO-1. Conclusão: O suco de laranja atenuou a remodelação cardíaca em ratos infartados possivelmente via aumento da heme oxigenase -1. |