Associação da hiperinsulinemia e hiperuricemia em cães obesos hipertensos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Valadares, Taiana Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151473
Resumo: A obesidade está reconhecidamente vinculada a várias enfermidades e também com a diminuição da expectativa de vida dos cães. Em humanos a hipertensão associada a obesidade é fator de risco para doenças de caráter limitante, já em cães a relação do aumento da pressão arterial e da obesidade não está bem estabelecida. Além disso, o aumento de insulina e ácido úrico parece ter papel fundamental na ocorrência da hipertensão relacionada a obesidade. Nesse sentido investigamos a hipótese de que ocorre hipertensão em cães obesos e de que a maior concentração plasmática de insulina e ácido úrico esteja relacionada com essa elevação da pressão arterial. Também foi realizada revisão sistemática baseada na hipótese de que a obesidade em cães está associada à hipertensão arterial. Foram selecionados 57 cães adultos agrupados de acordo com o escore de condição corporal (ECC) de 9 pontos. De todos os animais foi aferida a pressão arterial sistólica (PAS) e mensurada concentração plasmática de ácido úrico e insulina. Os obesos apresentaram pressão sistólica média significativamente maior do que os cães controle e com sobrepeso. Houve associação da concentração plasmática de insulina com o ácido úrico plasmático e com a PAS. Foi possível concluir que a hiperinsulinemia e hiperuricemia estão associadas e contribuem para a hipertensão de cães obesos.