Resposta à tuberculinização em bovinos sensibilizados com inóculos inativados de Mycobacterium avium e de Mycobacterium bovis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Blankenheim, Thalita Masoti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PPD
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/141991
Resumo: A tuberculose causada pelo Mycobacterium bovis é uma importante doença dos bovinos e constitui um grande problema de saúde animal, podendo também atingir humanos. Para o diagnóstico da infecção, e para desencadear as medidas sanitárias decorrentes desse diagnóstico, o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) estabelece a utilização de testes intradérmicos de tuberculinização. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas à tuberculina (PPD) aviária e à tuberculina bovina apresentadas por animais sensibilizados com inóculos inativados de M. bovis e de M. avium, e comparar os resultados do teste da prega caudal (TPC), do teste cervical simples (TCS) e do teste cervical comparativo (TCC) para diagnóstico da tuberculose bovina nos animais sensibilizados e em animais não sensibilizados. Os resultados mostraram que: a repetição dos testes não influiu na proporção de resultados positivos; houve animais sensibilizados com M. bovis que apresentaram reação até 500 dias após a sensibilização; em animais sensibilizados com M. avium, a especificidade do TCC foi superior à do TCS e à do TPC, e o TCC mostrou-se efetivo para discriminar reações induzidas pelo inóculo desse microrganismo; em animais sensibilizados com M. bovis, o TCC apresentou menor sensibilidade do que os outros dois testes; o ponto de corte do TCS e do TCC com melhor combinação de sensibilidade e especificidade foi inferior ao ponto adotado pelo PNCEBT para diagnóstico em animais naturalmente infectados; o TCS apresentou boa concordância com os outros dois testes, mas a concordância entre o TCC e o TPC foi apenas regular; as frequências das repostas às tuberculinas não apresentaram distribuição gaussiana, a não ser em alguns períodos pós-sensibilização ou então após transformação radicial ou logarítmica dos dados.