Detecção in vitro da hepatite C (VHC) em plaquetas provenientes de indivíduoas não infectados expostas ao vírus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Padovani, Juliana Lara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87816
Resumo: A hepatite C é uma doença crônica resultante da infecção por um vírus, o VHC, que infecta hepatócitos pela interação com um receptor de superfície celular, o CD81. No entanto, algumas proteínas de adesão já foram associadas com a entrada do vírus em hepatócitos e, têm sido relacionadas com a entrada de outros vírus em suas células alvo. O RNA do VHC já foi encontrado em plaquetas, as quais não expressam CD81, embora esta proteína esteja presente em megacariócitos. As plaquetas expressam determinantes antigênicos polimórficos em sua superfície denominados HPA. Alguns HPA residem em integrinas. Já foi demonstrada uma associação entre HPA-5b e a infecção pelo VHC. O objetivo deste estudo foi determinar a presença de RNA do VHC em plaquetas coletadas de sangue periférico de 50 doadores de sangue com RT-PCR negativa para o vírus. Estas plaquetas foram infectadas com VHC in vitro e incubadas a 37ºC por 8-48 horas. RNA extraído foi utilizado para detectar a presença do vírus por RT-PCR e, avaliar as diferenças quantitativas na carga viral de acordo com o perfil HPA por qRT-PCR. Todas as plaquetas foram positivas para o RNA do VHC após a incubação com o vírus, o que demonstra que o vírus interage com as plaquetas in vitro. Foi observado um desvio no equilíbrio de Hardy-Weinberg no sistema HPA-1. A freqüência do alelo HPA-1b foi significativamente inferior (p <0,05) em plaquetas com carga viral acima de 18,4 UI/mL, sugerindo que o alelo b pode estar relacionado com menores níveis de carga viral