Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Restrepo Bucheli, Juan José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166410
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Resumo: |
O dígito do membro torácico recebe estresse, produto de inúmeros fatores relacionados à movimentação. Dentre as estruturas que compõe o aparelho locomotor, os tendões e ligamentos recebem as maiores tensões. Neste sentido, a ultrassonografia torna-se uma ferramenta importante na avaliação das lesões nessas estruturas, principalmente em se tratando das estruturas no estojo córneo. Pelo presente, buscou-se avaliar a incidência de lesões na porção distal dos membros torácicos de equinos, com sinais de claudicação, por meio da ultrassonografia. Adicionalmente, avaliou-se a incidência de calcificação das cartilagens alares pela radiografia. Foram avaliados 15 cavalos adultos, de raças variadas e ambos os sexos, com idade entre quatro e 14 anos, e peso entre 400 a 550 kg, com sinais de dor palmar. Após tricotomia do digito se realizou o registro ultrassonográfico longitudinal e transversal das estruturas palmares, a partir da falange proximal (F1) até a falange distal (F3), com transdutor linear multifrequencial de 7,5 -10 -12 MHz. Foram registradas as imagens transversais e longitudinais dos dois ligamentos colaterais da articulação interfalângica distal, sobre a borda coronária, na superfície dorsomedial e dorsolateral dos dígitos. A abordagem transcuneal foi realizada após casqueamento e nivelamento da ranilha. Foram obtidas radiografias dorsopalmares na busca de ossificação das cartilagens alares, e posterior medição para graduação, segundo escala de Ruohoniemi. Em 93,33% dos cavalos observou-se lesão em pelo menos um ligamento colateral da articulação interfalângica distal, acompanhada de ossificação das cartilagens alares grau 2, em 58% dos animais. Estruturas palmares como os ligamentos sesamoideos oblíquos (46,66%) e ligamento sesamoideo reto (53,33%) também apresentaram sinais ultrassonagráficos de lesão. Foram evidenciadas lesões suprasesamoideas, sesamoideas e infrasesamoideas no tendão flexor profundo dos dedos. Só foi evidente a correspondência entre o grau 1 e 3 de calcificação da cartilagem alar e a desmopatia do ligamento colateral da articulação interfalângica distal, caracterizada por perda do padrão ultrassonográfico e áreas de fibrose ou mineralização. Sempre que houve calcificação severa, foi evidente a lesão no osso navicular e estas foram acompanhadas de desmopatias do ligamento sesamoideo distal ímpar. As desmopatias dos ligamentos colaterais da articulação interfâlangica distal, nem sempre guardam correspondência com a calcificação da cartilagem alar ipsilateral. Quando a calcificação das cartilagens alares é severa, pode alterar a capacidade de amortecimento do dígito e a saúde do aparelho navicular. |