Avaliação da aplicação intraovariana de células-tronco mesenquimais e do meio condicionado em bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carmo, Lucas Monteiro do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/210896
Resumo: O objetivo desse estudo foi verificar se aplicações intraovarianas de células-tronco mesenquimais (CTMs) e meio condicionado (MC) em bovinos são técnicas seguras, sem ocasionar um processo inflamatório patológico. Foram utilizadas 12 vacas da raça Jersey, com idade média de 5,7 anos, não lactantes, apresentando um escore de condição corporal (ECC) médio de 2,5 pontos, pertencentes à faculdade de ciências sociais e agrárias de Itapeva – FAIT, no município de Itapeva-SP. O experimento foi pareado, em que os mesmos animais foram estudados em três momentos diferentes, de forma que cada etapa constituiu um grupo experimental. Grupo controle: na primeira etapa todos os animais receberam uma aplicação intraovariana em ambos os ovários de 1 mL de meio controle (PBS) por ovário. Grupo CTMs: na segunda etapa os mesmo animais do grupo controle receberam em cada ovários cinco milhões de CTMs diluídas em 1 mL de meio. Grupo MC: posteriormente, na etapa três foi aplicado 1 mL de MC de CTMs em cada ovário dos mesmo 12 animais da primeira e segunda etapa. Análises pré e pós-aplicações intraovarianas foram realizados em diversos momentos, avaliando: valores hematológicos, dosagem de fibrinogênio, temperatura corporal, concentração sérica de hormônio antimulleriano (AMH) e ultrassonografia dos ovários. Os resultados demonstraram que não houve diferença na temperatura corporal entre os grupos (p= 0,4347); não se verificou diferença na concentração de fibrinogênio entre os grupos (p=0.0844); no número total de leucócitos se constatou diferença entre o grupo controle e o CTMs (p=0.0149), sendo o maior valor observado um dia após a aplicação de CTMs (15188,4 ± 1632,5 leucócitos/ mm³); não houveram alterações nas concentrações de AMH entre os grupos (P = 0.3081); a análise do exame ultrassonográfico demostrou que nenhum animal desenvolveu mudanças significativa dos padrões de ecogenicidade dos ovários. Em conclusão, as CTMs e o MC quando aplicados de modo intraovariano não levaram os animais a um quadro inflamatório patológico local ou sistêmico.