Inferência espacial para mapeamento de macrófitas submersas: estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Rotta, Luiz Henrique da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86775
Resumo: Este trabalho relata um estudo de caso, no qual se procedeu a um levantamento ecobatimétrico para se obter dados de profundidade do corpo de água e da altura da vegetação aquática submersa, realizado num trecho do Rio Uberaba, que faz parte do Reservatório de Porto Colômbia, abrangendo uma área de aproximadamente 360 mil m². Os dados foram processados e avaliados com o objetivo principal de desenvolver uma abordagem de inferência espacial no mapeamento de macrófitas submersas presentes na região pesquisada. Para isso, verificou-se a viabilidade do uso de interpoladores convencionais para mapear as variáveis coletadas pelo ecobatímetro, avaliou-se o potencial de imagem multiespectral de alta resolução espacial (QuickBird) na detecção da vegetação estudada, realizou-se uma análise espacial para avaliar tendência para esse tipo de ocorrência e, finalmente, estudou-se a possibilidade de se utilizar técnica de geoestatística na inferência da altura de macrófitas submersas da área de estudo. As interpolações convencionais não se mostraram satisfatoriamente adequadas para mapear a variável altura da vegetação submersa, porém, a utilização da interpolação linear por triangulação foi suficiente para representar adequadamente o relevo submerso. A imagem multiespectral se mostrou capaz de detectar aproximadamente 21% de macrófitas submersas. Com relação à análise espacial, os resultados indicaram que a dependência espacial é uma tendência que deve ser levada em consideração, daí ter sido utilizada a geoestatística na abordagem de inferência espacial da vegetação. A análise dos semivariogramas forneceu conhecimento relacionado aos métodos de levantamentos ecobatimétricos. A inferência espacial por krigagem apresentou resultado satisfatório, comparado às interpolações convencionais mencionadas anteriormente...