Perfil de expressão de microRNAs em pacientes com leucemia mieloide crônica tratados com transplante de medula óssea e mesilato de imatinibe

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Celestino, Juliana Ravelli Baldassarre Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204663
Resumo: A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa de células-tronco hematopoiéticas pluripotentes que pode ser dividida em três fases clínicas: crônica, acelerada e crise blástica. É causada por translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9;22)(q34;q11) que gera o cromossomo Filadélfia, formando o rearranjo gênico BCR-ABL1 gerado através da fusão dos genes ABL e BCR. A LMC tem como tratamento os inibidores de tirosina quinase (ITQs), sendo que o mesilato de imatinibe é a droga de primeira escolha no Brasil. Apesar do sucesso da terapia com ITQs, o desenvolvimento de resistência ao tratamento ocorre em 10 a 15% dos pacientes, o que renovou o interesse na fisiopatologia da LMC, incluindo a função dos microRNAs (miRNAs) nesta doença. O objetivo deste trabalho foi encontrar um perfil de miRNAs e seus possíveis genes e vias alvos de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica – Fase Crônica (LMC-FC): recém diagnosticados sem tratamento (n=14) versus tratados com TCPH-alo (transplante de células progenitoras hematopoiéticas alogênico) (n=14) e tratados com TCPH-alo (n=14) versus tratados com mesilato de imatinibe (n=14). Análises de expressão foram realizadas para 758 miRNAs por RT-qPCR. Foram utilizadas ferramentas de bioinformática para análises dos dados. Desta forma, foi possível encontrar um perfil de miRNAs e seus possíveis genes e vias alvos nos grupos estudados. Esses resultados fornecem uma base para estudos adicionais de miRNAs na LMC, que podem auxiliar no prognóstico da doença.