O saneamento e as águas de Bauru: uma perspectiva histórica (1896 -1940)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gulinelli, Érica Lemos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/137778
Resumo: O Saneamento e a questão das águas urbanas são pertinentes e importantes para as cidades na atualidade. Entendendo as origens, problemas e conflitos do passado, pode-se discutir possíveis soluções para as adversidades diárias no momento contemporâneo. Desta forma, muitas poderiam ter sido as perspectivas para analisar o percurso pela história do saneamento da cidade. Contudo, o olhar dado a esta pesquisa parte de um questionamento central: o princípio estruturador para a coleta de referências e informações, como também, serviu de base para análises ao longo do texto. Tal questão pode ser formulada assim: como se deu a trajetória histórica do saneamento na cidade de Bauru atrelada aos aspectos do desenvolvimento econômicos, sociais, políticos e culturais, no período de sua formação urbana até a década de 1940? Percebe-se que o saneamento é visto como medida higienizadora e de embelezamento do ambiente construído, com a finalidade de prevenir doenças e manter a assepsia. A infraestrutura de água e esgoto constituiu-se como um meio de minimizar as questões relacionadas com a higiene urbana da cidade. A literatura que trata a história de sanear a cidade de Bauru é fragmentada e escassa, baseada em relatos de memorialistas. Assim, opta por uma análise integrada dos setores da história urbana, do saneamento e da saúde (por meio de ações sanitárias) com a finalidade de entender sua intrínseca relação com a demanda social, embasando-a em fatos históricos e documentação primária e técnica tais como Atas de Câmara, Códigos de Posturas, outras leis, iconografia e fontes primárias.