Longevidade de sementes de Astronium fraxinifolium Schott: estudos fisiológicos, bioquímicos e moleculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pereira Neto, Leonel Gonçalves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148714
Resumo: Sementes de diferentes espécies, armazenadas na mesma condição em bancos de germoplasma, apresentam respostas distintas quanto à perda de sua viabilidade. Atualmente, somente o teste de germinação é usado para avaliar a qualidade fisiológica de sementes em bancos de germoplasma e outros métodos ainda são necessários para prever a longevidade de sementes. A espécie Astronium fraxinifolium Schott é uma árvore das regiões da Amazônia, Cerrado e Caatinga, ameaçada de extinção, que apresenta sementes não dormentes e que germinam rapidamente. O objetivo do presente trabalho foi estudar a longevidade de sementes de A. fraxinifolium, coletadas em diversos locais de duas regiões geográficas distintas e avaliar o transcriptoma. Sementes de dez acessos de A. fraxinifolium, sendo seis coletados no estado de Goiás (GO) e quatro em Minas Gerais (MG) foram avaliados. Foram realizados pré-testes para determinar a melhor temperatura para germinação e o tempo para iniciar a protrusão da radícula. Testes de envelhecimento, condutividade elétrica, teor de malonaldeído e análise do transcriptoma foram realizados. A temperatura ótima de germinação foi de 30° C e os primeiros eventos de protrusão radicular ocorreram após 20 horas de embebição. Sementes coletadas em Goiás apresentaram maior viabilidade e longevidade após os testes de envelhecimento para todas as condições testadas e os acessos GO 6 e MG 2 apresentaram, respectivamente, a maior e menor longevidade após o envelhecimento. O teste de condutividade elétrica não foi adequado para avaliar a longevidade dos acessos e a avaliação do teor de malonaldeído foi considerado um teste promissor para avaliar a longevidade de sementes de A. fraxinifolium. Foi realizada análise de RNASeq para avaliar os transcriptomas de eixos embrionários de sementes dos acessos GO 6 e MG 2, com sementes envelhecidas e não envelhecidas. Os genes expressos diferencialmente foram relacionados aos processos de transcrição de RNA, kinases, ubiquitinas, metabolismo de amido, microtúbulos, componentes de membrana, polimerase e transporte de carboidratos e zinco.