Prevalência da língua azul em ovinos da região de Araçatuba – São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nogueira, Adriana Hellmeister de Campos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94705
Resumo: A língua azul é uma doença viral, cujo agente etiológico pertence à família Reoviridae, gênero Orbivírus, transmitida por um vetor (artrópode) hematófago, do gênero Culicoides. Por se tratar de doença confundível com Febre Aftosa está incluída na lista de diagnóstico diferencial juntamente com Estomatite Vesicular, Varíola Ovina, Ectima Contagioso. O estudo teve como objetivo detectar a presença de anticorpos para língua azul em ovinos da região de Araçatuba, por ser esta uma região com rebanho expressivo e condições climáticas favoráveis à multiplicação de insetos. As amostras foram colhidas ao longo do ano de 2006, de ovinos adultos, em fase reprodutiva, (acima de 12 meses e com pelo menos uma parição, ou em caso de machos sexualmente maduros) e sem sintomas característicos da doença, de ambos os sexos, cadastrados no Núcleo de Produtores de Ovinos da Região de Araçatuba, distribuídas nos municípios da Região administrativa de Araçatuba. O tamanho da amostras foi calculado, considerando-se distribuição normal, prevalência de 50%, nível de confiança de 95% e precisão absoluta de 3%. Foram analisadas 1002 amostras de soros ovinos adultos, provenientes de 31 cabanhas, pelas provas de imunodifusão dupla em gel de agar (IDGA) e ELISA (Enzyme Linked immunosorbent Assay) de competição da fase sólida (ELISA CFS), provenientes do Centro Panamericano de Febre aftosa. Dessas amostras, 744 (74,3%) foram reagentes ao vírus da língua azul , pelo teste de ELISA–CFS e 651 (65,1%), pela técnica de IDGA. Não houve associação significante entre prevalência da doença e o sexo dos animais. Esses resultados revelam que o Vírus da Língua Azul encontra-se disseminado nessas regiões, sugerindo a ocorrência de infecções inaparente.