Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Borgiani, Renan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151085
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Resumo: |
Na presente dissertação, e em seu primeiro capítulo, estudamos duas comunidades de cerrado sensu stricto no Estado de São Paulo: a primeira localizada no município de Itirapina (Fazenda São José da Conquista) e a segunda em Santa Rita do Passa Quatro (Parque Estadual de Vassununga, Gleba Cerrado Pé de Gigante). Estabelecemos 10 transectos (2 x 50 metros) seguindo o método proposto por Gentry (1982), amostrando todos os indivíduos lenhosos com DAP > 2,5 cm. Verificamos que o método adotado permitiu amostrar estrutura e composição florística em cerrado sensu stricto, incluindo diferentes formas de crescimento vegetal. No segundo capítulo, investigamos a influência, principalmente da sazonalidade, no padrão de riqueza de espécies arbóreas (árvores e arbustos) e de lianas de vegetações situadas na região Neotropical, compilando 124 áreas do banco de dados de Gentry (http://www.mobot.org/MOBOT/research/gentry/transect.shtml), incluindo as duas áreas de estudo amostradas no primeiro capítulo. A diversidade de plantas na região tropical tem sido correlacionada com variáveis climáticas, particularmente com a distribuição da precipitação. A combinação entre ausência de sazonalidade e elevada precipitação estão relacionadas à maior riqueza de espécies. Nossa premissa é que, em locais com sazonalidade climática, os recursos e a produtividade primária são reduzidos, o que pode reduzir a riqueza de árvores e de lianas. Lianas tendem a ser mais resistentes à estação seca do que árvores em função de atributos fisiológicos, podendo apresentar aumento da riqueza em ambientes sazonais. Nossos resultados mostraram que lianas são mais ricas em áreas não sazonais, porém, observamos uma tendência no aumento da riqueza com o prolongamento da estação seca (de 1 a 4 meses), enquanto que a as espécies arbóreas são mais ricas em áreas que não apresentam sazonalidade na precipitação, apresentando relação negativa com a sazonalidade. A riqueza de lianas apresentou forte relação positiva com a riqueza de espécies arbóreas. |